Nos Gerais
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Nos Gerais
A obra é repleta de neologismos que se sobressaem em composições e derivações novas.
Algumas figuras de linguagem tais como: metáforas, anacoluto e silepse têm também grande destaque. Além disso, o autor faz uso de recursos "melopéicos", que são únicos em sua obra. É o que o escritor chama de “plumagem e canto das palavras”. Com efeito, amiúde Guimarães apela para os aspectos auditivos (“canto”) e visuais (“plumagem”), fazendo uma verdadeira arranjo sonoro com as palavras. Isso se sobressai principalmente em O Burrinho Pedrês e São Marcos.
Fabulação
Espaço e personagens
Provérbios e quadras
O livro é composto pelas seguintes novelas:
O Burrinho Pedrês
A volta do marido pródigo
Sarapalha
Duelo
Minha Gente
São Marcos
Corpo Fechado
Conversa de bois
A hora e vez de Augusto Matraga
Originalmente, o livro possuía outras três novelas:
Questões de Família
Uma História de Amor
Bicho Mau
terça-feira, 17 de junho de 2008
Musicalidade
A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista, segundo o ensinamento de um dos mestres do simbolismo francês, Paul Verlaine, que em seu poema "Art Poétique", afirma: "De la musique avant toute chose..." (" A música acima de tudo...") Para conseguir aproximação da poesia com a música, os simbolistas lançaram mão de alguns recursos, como por exemplo a aliteração, que consiste na repetição sistemática de um mesmo fonema consonantal, e a assonância, caracterizada pela repetição de fonemas vocálicos.
A partir de 1881, na França, pintores, autores teatrais e escritores, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais - procuram refletir em suas produções a consonância a estas diferentes formas de olhar sobre o mundo, de ver, e demonstrar o sentimento.
Marcadamente individualista e místico, foi com desdém apelidado de "decadentismo" - clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes. Mas em 1886 um manifesto traz a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo.
Os temas são místicos, espirituais. Abusa-se da sinestesia, sensação produzida pela interpenetração de órgãos sensoriais: "cheiro doce" ou "grito vermelho", das aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração: "Na messe que estremece") e das assonâncias, repetição fônica das vogais: repetição da vogal "e" no mesmo exemplo de aliteração, tornando os textos poéticos simbolistas profundamente musicais.
O Simbolismo em Portugal liga-se às atividades das revistas Os Insubmissos e Boêmia Nova, fundadas por estudantes de Coimbra, entre eles Eugênio de Castro, que ao publicar um volume de versos intitulado Oaristos, instaurou essa nova estética em Portugal. O movimento simbolista durou aproximadamente até 1915, altura em que se iniciou o Modernismo.
No Brasil, dois grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens. No primeiro, a angústia de sua condição, reflete-se no comentário de Manuel Bandeira: "Não há (na literatura brasileira) gritos mais dilacerantes, suspiros mais profundos do que os seus".
...Parnasianismo!...
David Bowie-Wild Is The Wind
"Você me toca, eu ouço o som de bandolins
Você me beija
Com seu beijo minha vida começa
Você é primavera pra mim, tudo pra mim
Você não sabe, você é a própria vida!"
Diz tua boca: “Vem!”
“Inda mais!” diz a minha, a soluçar…Exclama
Todo o meu corpo que o teu corpo chama:
“Morde também!”
Ai! morde! que doce é a dor
Que me entra as carnes, e as tortura!
Beija mais! morde mais! que eu morra de ventura,
Morro por teu amor!
Ferve-me o sangue: acalma-o com teu beijo!
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!
Olavo Bilac
Movimento literário de origem francesa, que representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.
Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como Vicente de Carvalho, Machado de Assis, Luís Delfino, Bernardino Lopes, Francisca Júlia, Guimarães Passos, Carlos Magalhães de Azeredo, Goulart de Andrade, Artur Azevedo, Adelino Fontoura, Emílio de Meneses, Antônio Augusto de Lima, Luís Murat e Mário de Lima.
meu nome é genival.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
O Naturalismo esboçou o que podemos declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista.
Os romances naturalistas se destacam pela abordagem extremamente aberta do sexo e pelo uso da linguagem falada. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a impressão de estar lendo uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita.
No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo influenciadas pela leitura de Zola. O primeiro romance é O mulato (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo entre nós. Além de O mulato foi o responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O Cortiço. A recepção crítica da teoria naturalista de Zola fez-se em Portugal por intermédio de autores como Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), José Antonio dos Reis Dâmaso (1850-1895), Antonio José da Silva Pinto (1848-1911) e Alexandre da Conceição (1842-1889). Esses, e outros como Teixeira de Queirós (1848-1919), autor das séries Comédia do Campo e Comédia Burguesa, e o mais destacado deles, Abel Botelho, (1854-1917), criador da série Patologia Social, ou Carlos Malheiro Dias (1875-1941) tentariam a aplicação do Naturalismo ao conto e ao romance. Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre, o homossexual, os negros e os mulatos discriminados. Alguns representantes do Brasil foram Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Julio Ribeiro, Emília Bandeira de Melo, Pápi Júnior, Rodolfo Teófilo, entre vários outros.
Racionais Mc´s Negro Drama Dvd 1000 trutas 1000 tretas 2007
Video que relata bem o periodo realista no Brasil, obras que relatam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana!
Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem subjetividade. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Por exemplo, se um autor deseja criticar a postura da Igreja católica, não escreverá um soneto anti-cristão como no Romantismo, porém escreverá histórias que envolvam a Igreja Católica de forma a inserir nessas histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como as pessoas reagem a ela. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituida pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert.
Principais correntes da época
Positivismo
Determinismo
Darwinismo
Alguns expoentes do realismo europeu: Gustave Flaubert, Honoré de Balzac, Eça de Queirós, Charles Dickens.
O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.
Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.
Machado de Assis, considerado um dos maiores expoentes da literatura brasileira e o maior do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária do país.
...Romantismo!...
o youtube definitivamente não está colaborando..
hehehe!
gostaria que vissem esse video:
http://br.youtube.com/watch?v=UMkLchCMNfo#
Que está se referindo na postagem abaixo*
quinta-feira, 15 de maio de 2008
e quando vier noite, surgirá o meu arco-íris
1ª Geração - conhecida também como nacionalista ou indianista, pois os escritores desta fase valorizaram muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como " bom selvagem" e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. Destaca-se nesta fase os seguintes escritores : Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.
2ª Geração - conhecida como Mal do século, Byroniana ou fase ultra-romântica. Os escritores desta época retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens. Podemos destacar os seguintes escritores desta fase : Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.
3ª Geração - conhecida como geração condoreira, poesia social ou hugoana. textos marcados por crítica social. Castro Alves, o maior representante desta fase, criticou de forma direta a escravidão no poema Navio Negreiro.
sábado, 1 de março de 2008
...Arcadismo!...
A música Casa no campo, fez muito sucesso, certamente uma musica que não vai ser esquecida muito cedo. Casa no campo, de Zé Rodrix ficou gravada na mente de toda a populaçao da década de 70!
p.s: As outras músicas, relacionan-se com o periodo do Romantismo!
Reagindo contra os excessos do estilo barroco ( principalmente o gongorismo ) , os autores arcádicos propõem uma literatura mais equilibradas e racional ; a uma linguagem mais simples junta-se uma visão meRos problemática da vida . A crítica ao rebuscamento barroco , aliás , é bem explícita nesta passagem de Verney : "Tenho ainda outra coisa que advertir, que também é feito de mau engenho , e são aqueles ditos que chamam agudos , e jogos de palavras , que se acham freqüentemente nos prosadores e freqüentissimamente nos poemas . Verá V.P. pessoas que cuidam dizer graças e coisas engenhosas , e dizem insípidas ridicularias . Outros servem-se de uma palavra com um c, que , posta com l , significa coisa diferente ; e daqui formam uma caraminhola a que chamam engenho , e ficam mui satisfeitos da sua agudeza .
Por outro lado , o desejo de uma vida simples e natural levou os poetas a idealizarem a natureza , vendo no ambiente rústico do campo o refúgio para a alma que busca escapar das agitações da cidade . Numa tentativa de identificação , os poetas arcádicos adotam pseudônimos gregos ou latinos , transformam-se em pastores e transferem seus sentimentos amorosos para gentis pastoras , que passeiam por campos verdejantes cuidando se de seus rebanhos .
...Barroco!...
"Air"39; from Suite No.3 in D major - Johann Sebastian Bach
http://br.youtube.com/watch?v=CyLo9-Voy5s
ps: ocorreu um erro no momento que fui postar o video, por favor, entren nesse link e vejão!
Mil desculpas!
Encerrando o Barroco, gostaria de introduzir esta música, que foi criada por Johann Sebastian Bach. talvez o maior compositor de sua época.
Podemos reparar que nessa época, a predominancia das músicas instrumentais (como o piano e o violão celo) , que poderia ser relacionada com a proibiçao da fala nessa época, sendo o Barroco, um período de confusão do homem!
Fugindo um pouco da música, no vídeo, podemos observar as obras de arte, en várias catedrais e monumentos de suma importância, para nos aprendermos sobre aquela época.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Johann Sebastian Bach, (21 de Março, 1685 - 28 de Julho, 1750) foi um músico e compositor do período Barroco da música erudita. Foi também um organista notável. Nasceu em Eisenach (Alemanha), no seio de uma família de músicos. É considerado um dos maiores e mais influentes compositores da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas das suas obras reflectem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional impressionante e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela reabilitação da obra de Bach, até então bastante esquecida.
Podemos afirmar que duas correntes principais se afirmaram no Barroco Musical: uma, o melodrama – elemento novo e revolucionário no momento histórico; outra, a música instrumental, que teve um notável desenvolvimento, emancipando-se definitivamente, como arte autônoma, ao se libertar das cadeias literárias. De 1600 a 1750, aproximadamente, quando localizamos o período barroco musical, a evolução no âmbito da música gira em torno destas duas vertentes.
Na música instrumental pura, a linguagem é imprecisa, não descreve e não tem um conteúdo claramente definido como nas demais artes. Representa, na síntese de suas estruturas em movimento, uma arquitetura sonora, abstrata e dinâmica. Possui, no entanto, uma maleabilidade expressiva que a amolda ao cosmo interior de cada ser humano, que nela se projeta e a interpreta, conforme sua própria identidade. Assim, a música pura torna-se profunda e abrangente, guardando aquele mistério que evoca o infinito.