O Naturalismo é a radicalização do Realismo. (1880) Essa nova escola literária baseava-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade.
O Naturalismo esboçou o que podemos declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista.
O Naturalismo esboçou o que podemos declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista.
Literatura
Os romances naturalistas se destacam pela abordagem extremamente aberta do sexo e pelo uso da linguagem falada. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a impressão de estar lendo uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita.
Os romances naturalistas se destacam pela abordagem extremamente aberta do sexo e pelo uso da linguagem falada. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a impressão de estar lendo uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita.
Naturalismo luso-brasileiro
No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo influenciadas pela leitura de Zola. O primeiro romance é O mulato (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo entre nós. Além de O mulato foi o responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O Cortiço. A recepção crítica da teoria naturalista de Zola fez-se em Portugal por intermédio de autores como Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), José Antonio dos Reis Dâmaso (1850-1895), Antonio José da Silva Pinto (1848-1911) e Alexandre da Conceição (1842-1889). Esses, e outros como Teixeira de Queirós (1848-1919), autor das séries Comédia do Campo e Comédia Burguesa, e o mais destacado deles, Abel Botelho, (1854-1917), criador da série Patologia Social, ou Carlos Malheiro Dias (1875-1941) tentariam a aplicação do Naturalismo ao conto e ao romance. Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre, o homossexual, os negros e os mulatos discriminados. Alguns representantes do Brasil foram Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Julio Ribeiro, Emília Bandeira de Melo, Pápi Júnior, Rodolfo Teófilo, entre vários outros.
No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo influenciadas pela leitura de Zola. O primeiro romance é O mulato (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo entre nós. Além de O mulato foi o responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O Cortiço. A recepção crítica da teoria naturalista de Zola fez-se em Portugal por intermédio de autores como Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), José Antonio dos Reis Dâmaso (1850-1895), Antonio José da Silva Pinto (1848-1911) e Alexandre da Conceição (1842-1889). Esses, e outros como Teixeira de Queirós (1848-1919), autor das séries Comédia do Campo e Comédia Burguesa, e o mais destacado deles, Abel Botelho, (1854-1917), criador da série Patologia Social, ou Carlos Malheiro Dias (1875-1941) tentariam a aplicação do Naturalismo ao conto e ao romance. Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre, o homossexual, os negros e os mulatos discriminados. Alguns representantes do Brasil foram Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Julio Ribeiro, Emília Bandeira de Melo, Pápi Júnior, Rodolfo Teófilo, entre vários outros.
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